Prezado leitor do blog,
Eu conheci o nosso próximo convidado, Dr. Ramon Marin, em 2019 quando eu vistei o laboratório do Prof. Julio de Rose na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), como parte do meu estágio no exterior durante meu PhD. Se eu não estou enganado, Ramon estava próximo do fim do seu mestrado naquele momento e ele foi uma das primeiras pessoas que conheci no laboratório. Ele foi imediatamente amigável e receptivo, o que foi um grande alívio, dado que eu estava tão longe de casa. Mas, mais do que isso, a sua paixão e sua alegria e curiosidade genuína por Análise do Comportamento eram visíveis. Cinco anos depois, Ramon completou seu PhD e sua paixão, alegria e curiosidade estão tão fortes quanto sempre. Eu acho que são essas características que contribuem para que ele seja uma dessas pessoas que você sabe que estão fazendo exatamente o que deveriam estar fazendo, e com certeza contribuirão de uma maneira significativa fazendo o que fazem. Tendo sobrevivido seu doutorado para contar a história, eu convidei Ramon para refletir um pouco sobre sua jornada como um jovem acadêmico. Nessa reflexão, Ramon fala sobre algumas coisas que ele considera particularmente importantes para cultivar seu interesse pela Análise do Comportamento. Algumas vezes esse cultivo veio de lugares que nem sempre esperamos (e.g., trabalhar com pessoas na odontologia), mas eu acredito que esses detalhes mostram a importância de nunca se fechar para a colaboração em todas as suas formas. Bom, isso é suficiente — continue lendo para conhecer outra fantástica contribuição para essa série de publicações.
Sobre o autor:
Ramon Marin se graduou na Universidade Metodista de Piracicaba, Brasil. Ele é mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Atualmente, ele é pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos. Ramon tem trabalhado em pesquisa experimental sobre relações de equivalência, responder relacional e comportamentos de leitura e escrita. Ele é membro do projeto LEON, que fornece intervenção comportamental para melhorar indicadores de alfabetização de uma escola pública, e um Ramon é membro do Grupo de Pesquisa de Relações Derivadas (REDE) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comportamento, Cognição e Ensino (INCT-ECCE).
Plantando Futuros Analistas do Comportamento, Colhendo o Futuro de Análise do Comportamento (click here to view this post in English)
Eu não demorei mais do que alguns segundos para aceitar o convite do Dr. Harte para escrever no blog da ABAI. No entanto, pensar sobre o que escrever foi uma tarefa mais difícil. Eu não me acho um bom contador de históricas; além disso, eu sou apenas um iniciante na Análise do Comportamento. Eu comecei a trabalhar com ciências comportamentais apenas uma década atrás—então, você pode imaginar quão chato e presunçoso seria se eu tivesse considerado que apenas contar minha história seria algo interessante para os leitores. Depois de algumas tentativas de escrever o primeiro parágrafo, eu decidi falar sobre algo que realmente afetou meu percurso na análise do comportamento: como pessoas muito mais experientes que têm promovido condições e oportunidades para que eu aprenda sobre Análise do Comportamento. Para fazer isso, eu decidi descrever, na minha perspectiva, o que eu tenho considerado como um solo fértil (como uma forma poética para dizer sobre “boas contingências de ensino”) para ser replicado com outros estudantes no hoje e no futuro.
Meu primeiro contato com a Análise do Comportamento foi em 2014, em um dos ambientes mais encantadores para um aluno de graduação: as aulas de análise experimental do comportamento. Eu me lembro dos Professores José César e Pedro Faleiros me ensinando como modelar o comportamento de pressão à barra do rato. Olhar aquelas curvas acumuladas de resposta foi algo que mudou minha perspectiva sobre como o comportamento de um organismo pode ser estudado e influenciado. Ver o comportamento daquele animal mudando em função de como eu controlava as consequências das suas respostas me fez acreditar que eu poderia dominar o mundo. Não demorou muito para que eu descobrisse que aquilo não era verdade—mais tarde eu descobri que analistas do comportamento têm problemas em convencer até mesmo outros analistas do comportamento.
Eu me lembro do dia em que estava conversando sobre algumas questões do livro do Skinner (1957) com o Prof. Cesar, e perguntei para ele se havia alguma oportunidade de fazer pesquisas com os ratos naquele laboratório. Infelizmente, a universidade em que eu estava não oferecia esse espaço para pesquisa com animais na psicologia. O Prof. Cesar, então, perguntou ao Prof. Pedro se alguém chamado “Bento” ainda estava realizando pesquisas sobre comportamento na Faculdade de Odontologia da minha cidade. É claro que eu estava cético sobre uma oportunidade de fazer pesquisa na universidade de odontologia; naquele momento, eu não poderia imaginar o qual seria a relação entre comportamentos e dentes—eu não tinha a menor ideia de que a Análise do Comportamento poderia ser aplicada a questões socialmente relevantes. Ainda assim, eu concordei em encontrar com o “Bento” no dia seguinte para uma conversa. Hoje eu acredito que tanto o Prof. Pedro quanto o Prof. Cesar me ensinaram um conceito muito importante nessa história: quanto mais imediato for o reforçador, maior é seu efeito no comportamento. Anos depois, o Prof. Pedro me disse que era incomum naquela universidade que estudantes procurassem por oportunidades de fazer pesquisa; ele estava pronto para me encorajar profundamente a seguir meu caminho quando eu mostrei para ele algum grau de interesse. Resumindo, eu diria que um professor deve estar pronto para plantar a semente (um modo romântico de dizer: aumentar a probabilidade de estudantes se engajarem em pesquisa científica).
No dia seguinte eu me encontrei com o Prof. Bento: Antonio Bento Alves de Moraes. Ele se formou em Odontologia e trabalhou com o Prof. João Cláudio Todorov durante o doutorado. Apesar da sua primeira graduação, eu nunca o vi se dizer como dentista; depois do seu doutorado, ele se graduou em Psicologia e se tornou, como ele já se considerava, mesmo antes da sua graduação, um psicólogo—mais precisamente, um analista do comportamento. O Prof. Bento me orientou no meu primeiro projeto de pesquisa. Nós estávamos interessados em investigar como a Análise do Comportamento estava sendo aplicada em contextos relacionados à saúde individual ou coletiva. Nessa proposta, eu revisei 15 anos de cada edição publicada do Journal of Applied Behavior Analysis (JABA) e selecionei todos os artigos nos quais as variáveis dependentes eram descritas como relacionadas, em algum nível, com aspectos de saúde coletiva ou individual (Marin et al., 2020). Eu ficava encantado depois de analisar cada artigo; eu estava dando meus primeiros passos na análise do comportamento, olhando diretamente para os benefícios potenciais que poderia produzir na sociedade.
Eu trabalhei quase todos os dias no laboratório do Prof. Bento nos anos seguintes. Nós discutimos cada artigo que eu selecionava na nossa revisão sistemática. É claro que eu sentia falta de trabalhar com pesquisa experimental, mas uma coisa que eu aprendi rapidamente nesse trabalho foi que a análise do comportamento não era nem reducionista nem restrita às questões mais simples. Tabagismo, uso de cinto de segurança, problemas alimentares, prática de exercício físico, problemas de obesidade, correções posturais no ambiente de trabalho, adesão a tratamentos de saúde etc. Depois de alguns meses trabalhando com ele, eu descobri alguns dos seus trabalhos. Ele estava interessado em manejar comportamentos de crianças durante a sessão odontológica para aumentar a adesão ao tratamento. Mais uma vez, eu fui ensinado de que a análise do comportamento não é algo que eu apenas veria com ratos no laboratório; eu poderia aplicá-la em (quase todos) problemas socialmente relevantes. Eu considero que uma boa estratégia no treino de novos analistas do comportamento é dar a oportunidade para que eles percebam a análise do comportamento não somente como o que eles acessam em uma sala de aula, mas sim como a análise do comportamento é: uma ciência, uma forma de analisar os eventos no mundo, um conjunto de conhecimentos que pode melhorar a qualidade de vida das pessoas. Eu apenas entendi como a pesquisa experimental básica é importante depois de estar altamente motivado por perceber como a análise do comportamento pode impactar na nossa vida cotidiana.
Trabalhar com o Prof. Bento também me deu a oportunidade de ser exposto a uma das contingências mais reforçadoras (na minha opinião) dentro da vida acadêmica: apresentações em congressos. Em 2015, nós apresentamos um painel com os dados preliminares da nossa primeira revisão de literatura, em um congresso não tão grande. Eu me lembro de alguns pesquisadores influentes vindo até o meu painel para discutir os resultados comigo. Eu me senti uma estrela do rock. Pessoas me perguntando sobre meu método, discutindo meus resultados e comentando sobre a importância da minha pesquisa. Especificamente, eles consideravam que rever os estudos disponíveis poderia ajudar a evidenciar os resultados produzidos por analistas do comportamento na sociedade. Eu era uma criança naquele congresso; por isso é preciso suspeitar se todos aqueles elogios eram naturais ou puramente artificiais. Ainda assim, para ambos os casos, o efeito foi claro: eu estava extremamente motivado para continuar trabalhando no meu projeto após o congresso. Hoje, eu tenho certeza que promover oportunidades de estudantes apresentarem seu trabalho para diferentes pessoas em diferentes contextos e entrar em contato com feedbacks positivos sobre suas atividades é uma variável crítica para a manutenção de comportamentos academicamente relevantes. Eu sempre escuto alguns colegas de laboratório comentando sobre estarem ansiosos para apresentarem seus resultados mais recentes no próximo congresso.
Eu estava quase finalizando o curso de graduação depois de quase quatro anos trabalhando com o Prof. Bento. Naquele momento ele sugeriu que eu continuasse meu caminho na academia e nós começamos a planejar meu próximo passo, um curso de mestrado. Em 2017, o Prof. Bento e o Prof. Pedro me encorajaram a participar da Escola de Inverno da Universidade Federal de São Carlos; era um evento de uma semana com aulas sobre Análise do Comportamento, Cultura e Comportamento Simbólico organizado pelo Prof. Julio de Rose e seus estudantes. Eu fui para o evento com um objetivo: encontrar quem aceitaria me supervisionar na minha pós-graduação—mais especificamente, Prof. Bento me sugeriu conversar com a Prof. Deisy das Graças de Souza, do mesmo laboratório do Prof. Julio, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Uma das aulas que eu assisti foi ministrada pelo Prof. João Henrique de Almeida. Ele apresentou uma introdução à Teoria das Molduras Relacionais. Eu me lembro dos seus slides para falar sobre o experimento de Dougher et al. (1994). Eu fiquei muito animado com aquele estudo. Naquele momento, eu estava profundamente interessado em estudar relações de equivalência e transformação de função. Minha ideia era investigar se estímulos abstratos eliciariam respostas de medo (medidas por meio da condutância elétrica da pele) após ser relacionado à figuras aversivas relacionadas ao contexto do dentista. Depois da aula do Prof. João, eu fui até ele e pedi para conversarmos um pouco. Ele estava realmente aberto às minhas ideias. Ele estava genuinamente interessado no que eu tinha para dizer. No final da nossa conversa, ele recomendou que eu fizesse mestrado com a Prof. Deisy e estaria feliz em me ajudar a escrever o projeto. Naquele momento, eu aprendi uma outra lição importante: algumas vezes você precisa estar aberto para pessoas estranhas com ideias experimentais malucas. A criatividade não floresce em contextos em que as pessoas não dão oportunidade para isso. O Prof. João, em uma conversa de quinze minutos, me ajudou a dar o próximo passo; eu iria fazer meu mestrado na UFSCar. No mesmo dia, eu conversei com a Prof. Deisy e ela aceitou me orientar.
Encurtando a história: depois de seis anos na UFSCar eu finalizei meu doutorado sob a orientação da Prof. Deisy. Durante o mestrado e o doutorado, eu pesquisei sobre o papel de estímulos com significado no estabelecimento de classes de equivalência. Basicamente, em uma série de experimentos, participantes evidenciaram que estímulos com significado são membros de classes estabelecidas em nossa vida cotidiana. Além disso, os experimentos mostraram que participantes fundiam uma classe estabelecida experimentalmente e uma classe estabelecida pré-experimentalmente (classe com significado) se nós ensinarmos eles a relacionar um membro de cada classe. Eu não pretendo expor meu trabalho nesse texto, mas apenas listar algumas variáveis que eu acredito terem influenciado meu comportamento como cientista durante esse período (ver Marin, 2024, para uma explicação detalhada do trabalho).
Tiveram muitas reuniões, seminários, aulas nas quais eu pude aprender conceitos importantes, métodos analíticos importantes, fatos históricos, delineamentos experimentais etc. No entanto, eu considero que as contingências de ensino mais ricas foram aquelas que eu pude responder aos reais desafios da vida acadêmica. Lidar com problemas na coleta de dados, perguntas sem uma boa resposta, procurar por financiamento de pesquisa, escrever artigos, lidar com o segundo revisor etc. Para todos esses desafios, eu pude contar com a ajuda da Prof. Deisy—ou uma mãozinha de outros pesquisadores e amigos.
Com a Prof. Deisy eu aprendi a ser resiliente, trabalhar duro, ser paciente e, claro, me comportar sob controle do dado. Mas toda essa aprendizagem só foi possível porque ela confiou em mim—ainda que sempre próxima o suficiente para me aconselhar. Houve momentos nos quais eu não segui suas instruções, é claro. Algumas vezes eu fui bem-sucedido—e ela estava lá para me parabenizar—, algumas vezes eu fracassei—e ela estava lá para me ajudar a concertar isso. Em todo caso, ela estava lá, e isso foi uma boa lição para mim. Um cientista precisa de liberdade, pelo menos em algum grau—esse não é apenas um discurso político. Se nós não fornecermos algum grau de liberdade, estudantes vão sempre estar dependentes de nossas instruções e, em alguns casos, nós não estaremos mais presentes. Então, o que aconteceria? Eles procurarão outras pessoas para seguir ordens, e a ciência se enfraquecerá, pois em algum momento não haverá pessoas para pensar nas instruções, apenas seguidores de regras. Além disso, parece importante não confundir liberdade e negligência.
Uma última e mais recente experiência eu gostaria de compartilhar foi meu tempo no exterior. Em 2019, eu li um artigo sobre Murray Sidman indo à escola (Brodsky & Fienup, 2018). O artigo era sobre Ensino Baseado em Equivalência e apresentava como o paradigma da equivalência de estímulos poderia ser usado para ensinar conceitos academicamente relevantes. Eu fiquei encantado com isso. Naquele momento, eu estava trabalhando em um projeto chamado Liga da Leitura, onde nós aplicamos intervenções baseadas em análise do comportamento aplicada para ensinar crianças a ler e escrever. Era algo bem próximo do que a Julia Brodsky e o Daniel Fienup estavam apresentando naquele artigo. Eu estava entrando em um novo mundo, de volta para a análise do comportamento aplicada, mas agora trabalhando com ensino baseado em equivalência. Após quatro anos, em 2023, eu passei seis meses trabalhando com o Dr. Fienup, no Teachers College, Columbia University. Durante meu período lá, eu me tornei fascinado pelo trabalho do Fred S. Keller; ainda mais depois saber sobre sua visita ao Brasil. Na sua autobiografia (Keller, 2009), ele conta como ajudou a construir o campo da Análise do Comportamento no Brasil. Apesar de eu saber de sua influência na análise do comportamento brasileira, foi incrível ler sobre sua experiência no meu país em suas próprias palavras.
Além da minha obsessão pelo trabalho do F. S. Keller, eu também tive a oportunidade de conhecer melhor o trabalho do Dr. Fienup. Foi um período legal, no qual eu desenvolvi uma forma mais independente de ver minha própria pesquisa. Juntos, nós desenvolvemos diferentes formas de analisar o desempenho dos participantes em estudos de equivalência. Nós começamos a analisar curvas acumuladas de respostas corretas em uma tentativa de verificar a velocidade de aprendizagem de diferentes relações condicionais de linha de base e de relações derivadas; nós desenvolvemos uma forma dinâmica de apresentar matrizes de relações para cada bloco e tentamos apresentar esses resultados em forma de um gif; nós discutimos diferentes formas de apresentar padrões relacionais em duas dimensões (de maneira similar a Belisle & Dixon, 2020). Nem toda proposta teve um final de sucesso, é claro, mas o Dr. Fienup me deu todas as ferramentas e espaço para tentar. Mais uma vez, a liberdade para tentar permitiu o contato com contingências de reforçamento relevantes e naturais. O seu papel principal foi prover a oportunidade de tentar, para ousar, para experimentar. Passar um tempo na Columbia foi, sem dúvidas, uma ótima experiência para rever meu futuro na análise do comportamento. O que eu gostaria de fazer como pesquisador nos próximos anos? Onde eu gostaria de trabalhar no futuro? Como eu quero contribuir para o desenvolvimento da Análise do Comportamento?
Depois de voltar para o Brasil, eu fui aprovado como professor temporário na Universidade Paulista (Unesp), Brasil. Eu fui convidado pelo Prof. João de Almeida, o mesmo professor que me ajudou a entrar no mestrado. Foi uma das melhores experiências que eu tive—ensinar sobre princípios básicos da análise do comportamento. Naquelas aulas, eu revi meu percurso como estudante de análise do comportamento. Entretanto, naquele momento eu não era somente um estudante—eu sempre me verei como um estudante—, eu também era um professor; isso é, alguém que pode também estimular estudantes a pensarem cientificamente, a verem criticamente a realidade, a propor novas questões, a serem corajosos e proporem novos estudos. Tudo isso poderia ser resumido, na minha opinião, em: ser um cientista. Durante minhas aulas, eu lembre dos meus primeiros passos na análise do comportamento, e tentei recriar todas as contingências que afetaram meu comportamento de maneira positiva. O Prof. de Almeida sempre me diz que os alunos dizem sentir falta das minhas aulas. Pelo menos, eles não dirão que a análise do comportamento é reducionista ou mecanicista.
Refletindo sobre meus passos na última década, eu posso ter certeza de que as palavras do Prof. Keller foram precisas. Há mais sobre como as contingências são arranjadas para o ensino de comportamentos academicamente relevantes, do que qualquer traço pessoal ou destino para o sucesso. Na minha opinião, outras experiências me levariam para caminhos diferentes. Eu não considero que a forma como eu vivi a vida seja a única possível, mas eu não poderia negar que eu estou feliz sendo um pesquisador em Ciências Comportamentais. Eu considero que rever nossas práticas culturais dentro do campo da análise do comportamento, promovendo um ambiente mais profícuo para desenvolver de novos estudantes e encorajar novas ideias pode ser, pelo menos, algumas estratégias de promover o futuro da nossa ciência.
Referências
Belisle, J., & Dixon, M. R. (2020). Relational density theory: Nonlinearity of equivalence relating examined through higher-order volumetric-mass-density. Perspectives on Behavior Science, 43, 259-283.
Brodsky, J., & Fienup, D. M. (2018). Sidman goes to college: A meta-analysis of equivalence-based instruction in higher education. Perspectives on Behavior Science, 41, 95-119.
Dougher, M. J., Augustson, E., Markham, M. R., Greenway, D. E., & Wulfert, E. (1994). The transfer of respondent eliciting and extinction functions through stimulus equivalence classes. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 62(3), 331-351.
Keller, F. S. (2009). At my own pace: The autobiography of Fred S. Keller. Sloan Publishing.
Marin, R. (2024). Investigações sobre estímulos com significado e formação de classes de equivalência. Tese de Doutorado. Universidade Federal de São Carlos, Brasil.
Marin, R., Ayres‐Pereira, V., & das Graças de Souza, D. (2022). Merger and expansion of equivalence classes via meaningful stimuli. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 117(1), 69-90.
Marin, R., Faleiros, P. B., & Moraes, A. B. A. D. (2020). Como a análise do comportamento tem contribuído para área da saúde? Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-13.